De acordo com o Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses), o Estado do Paraná já registrou a colheita de 158.000 toneladas de feijão. Destes, restam apenas 10% do produto nos armazéns, destaca a entidade mais representativa do setor de pulses no Brasil.
“As vendas que ocorreram ontem e foram relatadas indicam que os preços recuaram para o Feijão-carioca ao redor de R$ 255/260, FOB (Free on Board) área produtora. ‘Mas eu esperava que o preço disparasse’, comentava um empacotador do interior de Minas Gerais. Porém os preços estão em patamares históricos bastante elevados”, comenta o presidente do Instituto, Marcelo Lüders.
Contudo, ressalta o dirigente, há outro fato que se precisa ter em mente. “No momento da colheita mais intensa há necessidade de pagar as contas e podem realmente haver recuos. Em algum momento futuro, antes da colheita da segunda safra, será o momento que o cobertor tenderá a ficar curto”, explicou Lüders.
De acordo com a Secretaria de Agricultura do Paraná (Seapa), a safra naquele estado já tem colhido 51% em relatório publicado esta semana. “Isto significa que 158 mil toneladas já foram colhidas e, destas, cerca de 40% já foram comercializadas. O relato de perdas em lavouras começou a pipocar ontem, durante o dia, em decorrência das chuvas que vêm acontecendo agora. A estiagem atrasou um pouco o plantio, tanto que a área colhida em relação a anos anteriores está um tanto quanto atrasada e agora as chuvas chegaram no pior momento”, conclui o presidente do Ibrafe.
Leia também:
Agro do Paraná bate recorde histórico de exportações
Conheça os 5 princípios da "agricultura regenerativa"
Mín. 18° Máx. 31°
Mín. 19° Máx. 31°
Sol com algumas nuvensMín. 19° Máx. 30°
Sol, pancadas de chuva e trovoadas.