Final de ano costuma ser tempo de repassar o que prometemos fazer e ser ao longo do ano que termina. No entanto, para a maioria, o resultado desse balanço anual costuma ser bem frustrante. No início do ano havíamos prometido mudar muitas coisas, mudar em várias coisas. E agora que ele chega ao fim... o que de fato conseguimos? Quem for sincero consigo mesmo, provavelmente terá de reconhecer que atingiu muito pouco, ou nada, das metas a que se propusera.
Nossos anseios costumam ser apenas isso: simples anseios, que dificilmente se tornam realidade. Desejos, anseios, anelos, intenções... sentimentos oriundos apenas de vontade mental, não espiritual, e por isso mesmo desprovidos de uma viva força impulsionadora.
Unicamente uma vontade espiritual legítima traz consigo força capaz de tornar realidade as aspirações mais profundas da alma, as quais também suplantam de longe objetivos meramente terrenos. Somente a vontade espiritual impele o ser humano,sem descanso, a cumprir tudo a que se propusera.
Se deixarmos nosso espírito se manifestar, se finalmente o escutarmos por meio de sua voz — a intuição —, então poderemos estabelecer resoluções factíveis, que nos elevem como seres humanos, e, ao final do ano, usufruiremos a alegria de termos efetivamente cumprido o que havíamos estabelecido. Teremos, sem dúvida, nos tornado seres humanos melhores.
É muito mais recompensador, muito mais gratificante e edificante constatar ao final de um ano (portanto ainda no ano velho), havermos cumprido as resoluções que havíamos estabelecido em seu início, do que começar um novo ano repetindo as mesmas velhas resoluções de sempre, que não mudam nada em nosso íntimo e que quase nunca são cumpridas.
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