Até a época da adolescência, o espírito humano no corpo infantil ainda não pode atuar plenamente no mundo. Ele ainda não está “pronto” para isso, por assim dizer.
Como transição para o efetivo exercício do livre-arbítrio e a plena responsabilidade daí decorrente, que só irão se estabelecer integralmente em algum ponto da adolescência, a criança traz consigo o instinto imitativo.
Ela procura imitar os pais ou responsáveis, tanto nas palavras como nos gestos. E aos poucos, bem aos poucos, começa a perceber como certas atitudes acarretam determinados efeitos, tanto bons como ruins.
Os anos da infância servem para proporcionar esse reconhecimento paulatino, para que quando a pessoa se tornar totalmente responsável por tudo quando emitir, seja através de seus pensamentos, de suas palavras ou de suas ações, ela possa escolher conscientemente trilhar apenas o caminho do bem.
Por isso, a responsabilidade dos pais em fornecer somente exemplos de vida corretos é imensa, muito maior do que pode parecer à primeira vista.
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