Frequentemente somos surpreendidos por histórias de pessoas escaparam de graves acidentes e tragédias devido a um acontecimento aparentemente casual.
É um que se atrasou e perdeu o voo que terminou em desastre; é um outro que teve uma dor de cabeça repentina que o impediu de ir a uma boate que pegou fogo; é um terceiro que simplesmente “sentiu” claramente que não deveria pegar um determinado trem, e depois soube que a composição acabou descarrilando; um quarto que por algum motivo não pôde viajar para um local onde ocorreu depois uma catástrofe da natureza.
Um livro volumoso poderia ser escrito narrando apenas os eventos mais impressionantes dessa espécie de salvamentos.
Não se trata, porém, nesses casos, de milagre, sorte, casualidade ou coincidência, nem mesmo de auxílios aleatórios concedidos arbitrariamente a este ou aquele. Mas sim, é a própria pessoa que forma, para si mesma, a proteção espiritual de que é merecedora, a qual sempre atuará quando necessário, em conformidade com as leis perfeitas instituídas pelo Onipotente na maravilhosa Criação.
A mão invisível do merecimento pessoal protege a criatura humana e concede auxílios infalíveis a quem deles faz jus, dentro da indesviável Lei da Reciprocidade, que é a guardiã da ordem na Criação ().
Já é mais do que hora de o ser humano esforçar-se em escutar e seguir a voz de seu espírito, pois unicamente sua essência espiritual é que faz dele um ser humano.
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