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"Falhas mecânicas": PCPR prende dois suspeitos de aplicar golpes em motoristas idosos

As investigações indicam que o grupo fez mais de 70 vítimas só no Paraná. Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram apreendid...

02/09/2024 às 08h19
Por: Postagem Fonte: Secom Paraná
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Foto: Fabiano Nogueira
Foto: Fabiano Nogueira

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu dois suspeitos de integrar a organização criminosa responsável por aplicar golpes em motoristas idosos. As prisões foram realizadas na manhã deste domingo (1). As investigações indicam que o grupo fez mais de 70 vítimas só no Paraná, totalizando cerca de meio milhão de reais em prejuízos.

Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram apreendidos um carro, munições, celulares, notebooks e máquinas de cartão. As ordens judiciais foram cumpridas simultaneamente nas cidades de Curitiba, Araucária, na Região Metropolitana, e São João do Ivaí, no Noroeste do Estado. A Justiça também decretou o bloqueio de contas bancárias dos suspeitos.

Os crimes investigados incluem estelionato e associação criminosa. As investigações, iniciadas em abril deste ano, revelaram que os criminosos escolhiam as vítimas em estacionamentos de comércios, abordando motoristas com a falsa alegação de problemas mecânicos em seus veículos.

"Eles emparelhavam os veículos em via pública e indicavam que o carro da vítima estava com algum defeito mecânico. Esse primeiro golpista, muito solícito, dizia que trabalhava em alguma concessionária. Na sequência, avaliava o veículo e se oferecia a ligar para o mecânico da loja para que ele resolvesse. Pouco depois, outro integrante do grupo, um falso mecânico, aparecia”, explica o delegado Ramon Galvão Zeferino.

Os golpistas simulavam falhas mecânicas e cobravam por reparos utilizando uma maquininha de cartão adulterada que esgotava as contas bancárias das vítimas. Desde 2022, foram identificados mais de 70 casos no Paraná. O grupo também fez vítimas em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Com a prisão dos suspeitos, a PCPR continua investigando a extensão do golpe, buscando identificar outros integrantes do grupo e possíveis novas vítimas.

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