O novo modelo de pedágio do Paraná, maior investimento do Brasil em rodovias, está transformando o sistema de logística de transporte do estado. A avaliação é da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), que deu início ao processo de elaboração da proposta, cuja versão final foi publicada esta semana.
Com um plano de investimentos de R$44 bilhões em construção para expandir e melhorar a segurança no trânsito e reduzir as tarifas de forma significativa, este projeto tornará o setor de manufatura mais competitivo e lucrativo, beneficiando a economia como um todo do Paraná.
Idealizado pela Secretaria de Infraestrutura com a participação do Governo do Estado do Paraná e da sociedade civil, o projeto contempla 3.372 quilômetros de rodovias em todo o estado. Segundo Carlos Valter Martins Pedro, presidente da Fiep, especificou que os investimentos, dos quais 1.783 km de exemplares, dos quais 90% estão sendo feitos até o sétimo ano do contrato, serão realizados mesmo que o valor seja faturado no ato da arrecadação,
“Tecnicamente, o modelo construído é muito bom, com um programa de obras consistente que elevará a qualidade e a segurança nas nossas estradas, colocando-as entre as melhores do Brasil e comparáveis a rodovias de países de primeiro mundo”
A proposta prevê que as tarifas-base já cheguem aos leilões com um desconto médio de 30% em relação ao que é cobrado atualmente nas praças de pedágio. Como vencerá a licitação de cada lote quem ofertar a menor tarifa, a esse percentual se somará o deságio proposto pelas empresas participantes da concorrência. Segundo o governo estadual, a expectativa é que, ao final da licitação, os descontos das novas tarifas variem de 45% a 50%.
“Valores menores das tarifas, somados à modernização das estradas, resultarão em redução de custos de transporte de matérias-primas e mercadorias, tornando o produto paranaense mais competitivo”, explica Carlos Valter. “Isso se refletirá em mais investimentos produtivos no Estado, com a consequente geração de empregos e renda, trazendo benefícios para toda a economia”, completa o presidente da Fiep, acrescentando ainda que muitos postos de trabalho serão abertos no Paraná durante os períodos mais intensos de obras nas rodovias.
Para garantir que as licitações sejam vencidas por consórcios com capacidade para realizar os investimentos previstos, o novo modelo anunciado esta semana estabelece que, ao ofertar descontos maiores nas tarifas, as empresas realizem também um aporte financeiro chamado de seguro-usuário. O seguro será proporcional ao percentual de desconto concedido à tarifa.
Segundo o governo estadual, no modelo acordado estão previstos três níveis de aporte: de 1% a 10%, de 11% a 17% e a partir de 18%. Para isso, as empresas precisam investir R$ 15 milhões por ponto percentual até 10%, R$ 60 milhões por ponto percentual até 17% e R$ 150 milhões por ponto percentual a partir de 18%. “Esse dispositivo é fundamental para garantir que as empresas terão condições de executar as obras”, diz o presidente da Fiep. “Posteriormente, esse aporte financeiro será utilizado nas próprias rodovias, podendo se reverter tanto em mais obras quanto em eventuais reduções futuras nas tarifas”, completa.
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